O Telescópio Espacial James Webb, vendido como a próxima maravilha da astronomia, será mais barato que o Hubble, segundo a Nasa. Em entrevista coletiva para apresentar uma maquete do telescópio, os especialistas disseram que o observatório trará luz a questões hoje intratáveis sobre a formação das galáxias e responderá muitas dúvidas sobre a origem do Universo.
O modelo do telescópio em tamanho real foi apresentado aos jornalistas no National Mall de Washington. O aparelho substituirá o telescópio Hubble, o instrumento astronômico mais famoso já construído.
O observatório, que pesa 6,5 toneladas, será lançado em 2013 e terá como missão obter imagens da formação das primeiras estrelas e galáxias há bilhões de anos.
Edward Weiler, vice-administrador da Nasa, informou que o observatório espacial representará uma despesa de aproximadamente US$ 4,5 bilhões para a agência espacial americana. "Vale a pena destinar todo esse recurso para este telescópio?", perguntou Weiler a quem o assistia, para em seguida declarar: "Valeu a pena construir o 'Hubble'?".
"O 'Hubble' custou mais de US$ 1,5 bilhão na época de sua construção -- cerca de US$ 8 bilhões de hoje --, enquanto o James Webb custará a metade e sua capacidade será entre 10 e 100 vezes maior, portanto, acho que vale a pena", declarou Weiler.
Além disso, os especialistas afirmam que o novo telescópio permitirá novas revelações sobre as entranhas dos sistemas solares e sobre a composição molecular das atmosferas de "planetas extra-solares".
Matt Mountain, diretor do Instituto das Ciências Telescópicas Espaciais de Baltimore, garantiu que o James Webb trará respostas a grandes dúvidas da humanidade, como: "Estamos sozinhos no universo?", ou "Como chegamos até aqui?".
"Vivemos uma época de renascimento científico. É incrível comprovar como o mundo mudou nos últimos 17 anos, desde que o 'Hubble' foi lançado. Agora conhecemos, por exemplo, a idade e a extensão do Universo. Antes nos limitávamos a saber quantos planetas havia em nosso Sistema Solar", afirmou Mountain.
Martin Mohan, diretor do programa do novo observatório, disse que o espelho principal, o maior já lançado no espaço, mede 6,5 metros e é composto por 18 segmentos hexagonais de berílio, um metal especial.
O tamanho do espelho é nove vezes maior que o do "Hubble" e pesa a metade do primeiro. O escudo solar de cinco camadas incorporado ao telescópio preservará a temperatura do observatório próxima dos 225 graus negativos.
Graças a instrumentos internos, o frio permitirá que o telescópio obtenha imagens de objetos muito distantes através de comprimentos de onda infravermelha.
Essa aparelhagem interna é composta por uma câmara de "infravermelhos próximos", um espectrográfico de "infravermelhos próximos", outra câmara de "infravermelho médio" e um sensor de navegação que incorpora um módulo de filtro ajustável, "que transforma os sinais de luz em sinais elétricos a partir das imagens que criamos", disse o responsável pelo programa espacial.
"O telescópio deve ser estável o suficiente para conseguir um comprimento de onda de 15 nanômetros. Caso contrário, as imagens obtidas serão borradas ou confusas", acrescentou. O James Webb será instalado a mais de um milhão e meio de quilômetros da órbita da Terra. Diferentemente do Hubble, uma vez lançado, ele não estará acessível para missões de reforma conduzidas por astronautas.
Espera-se que o novo observatório espacial da Nasa inicie sua missão seis meses depois de ocupar sua órbita. As autoridades da Nasa prevêem que o telescópio terá pelo menos dez anos de vida útil.
O modelo do telescópio em tamanho real foi apresentado aos jornalistas no National Mall de Washington. O aparelho substituirá o telescópio Hubble, o instrumento astronômico mais famoso já construído.
O observatório, que pesa 6,5 toneladas, será lançado em 2013 e terá como missão obter imagens da formação das primeiras estrelas e galáxias há bilhões de anos.
Edward Weiler, vice-administrador da Nasa, informou que o observatório espacial representará uma despesa de aproximadamente US$ 4,5 bilhões para a agência espacial americana. "Vale a pena destinar todo esse recurso para este telescópio?", perguntou Weiler a quem o assistia, para em seguida declarar: "Valeu a pena construir o 'Hubble'?".
"O 'Hubble' custou mais de US$ 1,5 bilhão na época de sua construção -- cerca de US$ 8 bilhões de hoje --, enquanto o James Webb custará a metade e sua capacidade será entre 10 e 100 vezes maior, portanto, acho que vale a pena", declarou Weiler.
Além disso, os especialistas afirmam que o novo telescópio permitirá novas revelações sobre as entranhas dos sistemas solares e sobre a composição molecular das atmosferas de "planetas extra-solares".
Matt Mountain, diretor do Instituto das Ciências Telescópicas Espaciais de Baltimore, garantiu que o James Webb trará respostas a grandes dúvidas da humanidade, como: "Estamos sozinhos no universo?", ou "Como chegamos até aqui?".
"Vivemos uma época de renascimento científico. É incrível comprovar como o mundo mudou nos últimos 17 anos, desde que o 'Hubble' foi lançado. Agora conhecemos, por exemplo, a idade e a extensão do Universo. Antes nos limitávamos a saber quantos planetas havia em nosso Sistema Solar", afirmou Mountain.
Martin Mohan, diretor do programa do novo observatório, disse que o espelho principal, o maior já lançado no espaço, mede 6,5 metros e é composto por 18 segmentos hexagonais de berílio, um metal especial.
O tamanho do espelho é nove vezes maior que o do "Hubble" e pesa a metade do primeiro. O escudo solar de cinco camadas incorporado ao telescópio preservará a temperatura do observatório próxima dos 225 graus negativos.
Graças a instrumentos internos, o frio permitirá que o telescópio obtenha imagens de objetos muito distantes através de comprimentos de onda infravermelha.
Essa aparelhagem interna é composta por uma câmara de "infravermelhos próximos", um espectrográfico de "infravermelhos próximos", outra câmara de "infravermelho médio" e um sensor de navegação que incorpora um módulo de filtro ajustável, "que transforma os sinais de luz em sinais elétricos a partir das imagens que criamos", disse o responsável pelo programa espacial.
"O telescópio deve ser estável o suficiente para conseguir um comprimento de onda de 15 nanômetros. Caso contrário, as imagens obtidas serão borradas ou confusas", acrescentou. O James Webb será instalado a mais de um milhão e meio de quilômetros da órbita da Terra. Diferentemente do Hubble, uma vez lançado, ele não estará acessível para missões de reforma conduzidas por astronautas.
Espera-se que o novo observatório espacial da Nasa inicie sua missão seis meses depois de ocupar sua órbita. As autoridades da Nasa prevêem que o telescópio terá pelo menos dez anos de vida útil.
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