Americana é um município brasileiro do estado de São Paulo e microrregião de Campinas, fundado em 27 de agosto de 1875. Seu nome se dá em virtude da vila que surgiu ao redor de uma estação de trem que na época servia ao município vizinho de Santa Bárbara.
Foi povoada majoritariamente por portugueses e seus descendentes, escravos, norte-americanos e a maior porção por italianos. Houve uma razoável imigração de norte-americanos àquela região, que tornou a região famosa por estes. Quando chegou a estrada de ferro a estação foi chamada de "Villa dos Americanos", tamanho o destaque dos norte-americanos. A cidade foi chamada também de "Villa dos Americanos", mais tarde "Villa Americana" e finalmente "Americana".
A cidade destaca-se por sua qualidade de vida, sendo a 19º colocada em IDH do estado de São Paulo, e a 59º do Brasil, além de ser a cidade com a menor taxa de mortalidade infantil do estado de São Paulo[6] e a cidade com menor taxa de homicídios da Região Metropolitana de Campinas [7], embora o número de homicídios dolosos em 2009 tenha aumentado cerca de 60%, conforme dados da SSP/SP [8] . É hoje um importante foco de investimento nacional e internacional. Com mão-de-obra qualificada em diversos setores, omunicípio destaca-se como um dos principais pólos fabricantes de tecidos planos de fibras artificiais e sintéticas da América Latina. Recentemente, a Prefeitura de Campinas denunciou que Americana estaria "exportando" mendigos, pagando passagens de ônibus para que os mesmos deixassem a cidade [9].
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[editar]História
[editar]Séculos XVIII e XIX
- Primeiras ocupações
Os primeiros registros sobre a ocupação do território de Americana datam do final do século XVIII quando Domingos da Costa Machado I adquiriu uma sesmaria da coroa entre os municípios de Vila de São Carlos(atual Campinas) e Vila Nova da Constituição (atual Piracicaba e posteriormente Santa Bárbara d'Oeste). Nesta região foram formadas várias fazendas e pequenas propriedades rurais, sendo as principais delas aFazenda Salto Grande, a Machadinho e a Palmeiras. Em 1866, as terras da região começaram a ser efetivamente povoadas por imigrantes norte-americanos sulistas, que após o fim da Guerra Civil Americana se refugiaram na região. O primeiro a chegar foi o advogado e ex-senador pelo estado do Alabama Cel. William Hutchinson Norris, que se instalou em terras próximo a casa sede da Fazenda Machadinho e do Ribeirão Quilombo. Em 1867 o resto de sua família chega ao Brasil acompanhado de dezenas de outras famílias de confederados, que aqui se instalaram para refazerem suas vidas como agricultores. Estas famílias se instalaram em vários pontos da região da Vila de Santa Bárbara, trazendo novas técnicas de cultivo, como oarado e o trole, e também a espécie de melancia conhecida como "Cascavel da Geórgia".
- Surge a vila
O surgimento da vila que originou Americana é controverso, mas pode-se enumerar uma série de fatores que contribuíram para seu surgimento. O principal deles, sem dúvida foram as obras de prolongamento da linha tronco daCia. Paulista e a construção da Estação de Santa Bárbara. Foi decidido que a estação seria construída defronte com a casa-sede da Fazenda Machadinho, de propriedade de Basílio Bueno Rangel. Com isso, a região começou a receber intensa movimentação dos funcionários da Cia. Paulista, e dos sitiantes da região, que aproveitavam a movimentação para venderem seus produtos. Alguns confederados inclusive ajudaram trabalhando na colocação dos dormentes do trilho. Foram formadas, então, as primeiras moradias temporárias dos funcionários da Cia. Paulista. A Estação é finalmente inaugurada em 27 de agosto de 1875,[10] com a presença de S.M.I. Dom Pedro II e também doConde d'Eu, marido da Princesa Isabel.
Nesta mesma época, o Cap. Inácio Correia Pacheco, outro proprietário da Fazenda Machadinho, loteia parte de suas terras, onde aos poucos surge a pequena vila ao redor da estação. Com a construção da Estação de Santa Bárbara, pretendia-se facilitar o escoamento da produção das fazendas da região até o porto de santos. A estação foi batizada com este nome, porque estava em terras da Vila de Santa Bárbara, que embora distante 10 quilômetros, não possuía uma estação em sua vila. A divisa entre os municípios de Santa Bárbara e Campinas era o Ribeirão Quilombo, sendo as terras além dele pertencente a Campinas, e as aquém pertencentes a Santa Bárbara.
Também em 1875 é fundada pelo confederado Willian Ralston associado aos irmãos fazendeiros Antonio e Augusto de Souza Queiroz, a futura Tecelagem Carioba. Em 8 de outubro de 1887, chegou ao Brasil Joaquim Boer, chefiando uma grande comitiva de imigrantes italianos, que passou a residir na Fazenda Salto Grande, que na época era de propriedade de Francisco de Campos Andrade. Em 1884, a Tecelagem Carioba é adquirida pelos irmãos ingleses Clement e George Willmot, que a ampliaram, fazendo algumas melhorias, e iniciaram a construção da Vila Operária. Também foram eles que em 1889, a batizaram como Fábrica de Tecidos Carioba, palavra que em tupi significa "pano branco". Após a abolição da escravatura, em 1888 os irmãos ingleses, que também eram proprietários da Fazenda Salto Grande, ficaram endividados com o Banco do Brasil, e acabaram falindo em 1896, passando a fábrica por um hiato de cinco anos.
Foi neste mesmo ano, que os italianos construíram a primeira capela da Igreja Católica nas terras da Fazenda Salto Grande em meados de 1896, quando foi rezado uma missa em homenagem a Santo Antônio, que posteriormente tornou-se padroeiro da cidade.[11][12][13]
[editar]Século XX
- A Vila dos Americanos
A pequena vila formada ao redor da estação não tinha um nome oficial. Este fato gerou um grande problema para os moradores da vila, que tinham dificuldades para se corresponderem. As cartas eram destinadas a "Vila da Estação de Santa Bárbara", mas eram entregues na "Vila de Santa Bárbara", e acabavam sendo perdidas, numa época em que este era o principal, senão o único meio de comunicação das pessoas. Em 1900, a Cia. Paulista decide mudar seu nome para Estação de "Villa Americana". Este nome foi escolhido por causa dos americanos confederados que moravam na vila. Logo a vila ficou conhecida pela consagração popular como "vila dos americanos" ou "vila americana". Em 1901, a falida Fábrica de Tecidos Carioba é arrematada em um leilão pelo Comendador alemãoFranz Müller, em assossiação com seu irmão Hermann Theodor, e com o capitalista inglês Rawlinson.
O Comendador Müller muito encantado com a beleza natural do lugar onde a tecelagem estava instalada, resolve la se instalar com toda sua família em 1902. Na administração da Família Müller a fábrica cresceu e ganhou projeção nacional, tornando-se a célula-mãe do Parque Industrial de Americana. A Vila Operária de Carioba[14] foi ampliada e recebeu toda a infraestrutura necessária aos funcionários da fabrica. Em 30 de julho de 1904, após anos de briga judicial entre os poderes executivos de Campinas e Santa Bárbara, sobre quem teria direito sobre o território da vila, o poder executivo estadual cria pela lei nº 916, o Distrito de Paz de Villa Americana, dentro do município de Campinas.[15] Em 1906 o Secretário de Estado dos Estados Unidos Elihu Root em visita oficial ao Brasil, é informado da existência da Villa Americana, e mostrou interesse em conhecê-la. Depois de terminado todos os compromissos na volta de sua viagem, ele desembarcou na estação de Villa Americana e foi recebido com grande emoção por americanos e descendentes. Como a localidade ainda não tinha energia elétrica, as centenas de americanos que foram recebê-lo levavam tochas, que na noite escura, formavam uma visão impressionante. Root emocionou-se a ponto de chegar às lágrimas.[16]
- A emancipação
Após a elevação da vila à categoria de distrito, viu-se um rápido desenvolvimento. Criou-se o primeiro serviço policial, uma sub-prefeitura, a primeira iluminação pública feita com três lampiões de querosene trazidos da Alemanha e a criação da primeira escola oficial com o envio do Prof° Silvino José de Oliveira pelo estado. Todos estes feitos foram criando as condições necessárias para que seus moradores começassem a lutar pela sua emancipação. No ano de 1922, Villa Americana era um dos distritos de paz mais progressistas de Campinas, e tinha uma população de 4500 habitantes. Neste ano iniciou-se a luta política pela emancipação, encabeçada por Antonio Lobo e outros como o tenente Antas de Abreu, Cícero Jones e o próprio Hermann Müller. O trabalho destes e de tantos outros moradores da vila finalmente deu frutos. Em 12 de Novembro de 1924, foi criado o Município de Villa Americana,[17][18] composto de dois distritos: o de Villa Americana e o de Nova Odessa que mais tarde dera origem ao município de Nova Odessa.
- Revolução Constitucionalista
Na época do advento da ditadura varguista em 1930, Villa Americana vivia uma fase de profundo crescimento principalmente na indústria têxtil. Em 1932 durante a administração do prefeito Antonio Zanaga, eclode a Revolução Constitucionalistacontra o regime vigente. Vários jovens de Villa Americana foram voluntários nesta guerra. Três deles, Jorge Jones, Fernando de Camargo e Aristeu Valente (este último de Nova Odessa; então parte de Americana) acabaram tombando em Monte Siãoe hoje são considerados heróis em Americana e Nova Odessa.
Em 1938, ainda na gestão do prefeito Antonio Zanaga, a cidade, devido ao grande crescimento, abandona o nome de Villa e passa a se chamar apenas Americana. A década de 1930 foi o auge do desenvolvimento econômico de Americana, que passou a ser conhecida como a capital do Tecido Rayon. O progresso e o desenvolvimento acentuado na segunda metade do século XX provocou a criação da Comarca de Americana, durante a administração do prefeito Jorge Arbix em 31 de dezembro de 1953. Em 1959 na administração do prefeito Abrahim Abraham Nova Odessa é emancipada tornando-se um município autônomo de Americana.
- Últimas décadas
As décadas de 1960 e 1970, foram marcadas pelo rápido desenvolvimento da cidade, fazendo com que muitas pessoas viessem a procura de emprego e moradia. Como o território do município é pequeno ele não comportou esse crescimento, e essas pessoas só tiveram a opção de se estabelecer na divisa entre os municípios de Santa Bárbara d'Oeste e Americana, gerando o fenômeno de conurbação no local e dando origem a região conhecida como Zona Leste de Santa Bárbara. Esse fenômeno ocorreu também pelo fato de que a maioria da população desconhecia onde terminava um município e começava outro. Isso se dava porque o limite dos municípios ainda não estava totalmente fixado. O problema foi resolvido e a divisa das cidades foi finalmente fixada, tendo como limite a avenida que corta a região, que recebeu o nome de Avenida da Amizade.[11][12][13]
A década de 1990 foi marcada pela crise no setor têxtil, do qual a cidade sempre dependeu muito. A principal causa da crise foram as importações de tecidos de baixo custo, criando uma concorrência desleal com as tecelagens brasileiras. A crise só não foi pior porque a cidade já passava por um processo de diversificação da economia, processo que aumentou nos anos seguintes. Hoje, apesar de a indústria têxtil ainda ter presença marcante, a cidade se destaca em outros setores de produção, como metalúrgico, químico e alimentício; os serviços também crescem.[19]
[editar]Geografia
[editar]Localização
Americana está localizada na região centro-leste do estado de São Paulo, Região Sudeste do Brasil.
- 15 km da Replan em Paulínia
- 20 km do trevo de confluência das rodovias Anhanguera e Dom Pedro I
- 30 km de Piracicaba
- 35 km de Campinas
- 118 km de São Carlos
- 124 km de São Paulo
- 150 km de São Bernardo do Campo
- 205 km do Porto de Santos
[editar]Relevo e solo
Com uma altitude média de 528,5 metros o território do município é levemente acidentado, sem elevações expressivas, apresentando as características da parte planáltica denominada depressão periférica paulista. O solo integra a região sedimentar paleozoica (massapé e terra roxa).
[editar]Hidrografia
A cidade está localizada na bacia do rio Piracicaba, que se forma em Americana, na junção dos rios Atibaia e Jaguari. O rio Atibaia forma a Represa de Salto Grande, onde se encontra a Usina Hidrelétrica de Salto Grande, em operação desde 1949 com três unidades geradoras. Há também inúmeros córregos e ribeirões, sendo o ribeirão Quilombo o principal deles.
[editar]Clima
O clima é tropical de altitude com inverno seco (Köppen: Cwa), com temperatura média mínima de 15°C e máxima de 26°C. O Verão é quente e úmido, com temperaturas entre 18 e 28°C, com picos de máxima de 35°C e mínimas podendo chegar a 14°C. A Primavera começa seca e termina úmida, sendo essa a estação mais oscilatória em questões de temperatura, sendo que podemos registrar mínimas em torno de 7°C e máximas que podem chegar em raros casos a 36°C. No Outono começa ligeiramente úmido e fica seco com o passar das semanas. Março e Abril podem registrar ainda picos de 30°C e mínimas superiores a 17°C, algo que fica mais raro com a proximidade de Maio, onde as máximas raramente superam os 26°C e as mínimas poucas vezes atingem os 13°C. No Outono podemos ter mínimas que chegam a 5°C em Maio e 2°C em Junho e máximas baixas, que às vezes são menores que 14°C, ou altas, principalmente no início da estação. O Inverno é seco, mas a entrada de frentes frias não são raras. As temperaturas máximas ficam em torno de 22-23°C em Junho e Julho, e chegam ao patamar de 25-26°C em Agosto e no início de Setembro, onde são comuns dias muito secos com grandes oscilações térmicas, onde a temperatura é de 10°C ao amanhecer e chega a 28-29°C durante a tarde. Mínimas chegam raramente a 1°C, mas acontecem e máximas podem chegar a mais de 30°C, principalmente no mês de Setembro. A menor temperatura já registrada em Americana foi de -2,6°C, em agosto de 1955 e a maior foi de 39,5°C, em novembro de 1985.
Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Temperatura Máxima (média) °C | 30,2 | 30,3 | 29,9 | 28,1 | 26,1 | 25,0 | 25,2 | 27,3 | 28,3 | 28,9 | 29,4 | 29,4 | 28,2 |
Temperatura Mínima (média)°C | 18,8 | 19,0 | 18,3 | 15,6 | 12,9 | 11,4 | 10,9 | 12,2 | 14,2 | 15,9 | 16,8 | 18,1 | 15,3 |
Chuvas mm | 238,7 | 185,3 | 144,6 | 63,4 | 58,0 | 41,6 | 27,3 | 28,6 | 57,6 | 114,2 | 140,8 | 191,7 | 1291,8 |
Fonte:Unicamp - Cepagri[20] |
[editar]Demografia
Desde sua formação, Americana sofreu declarada influência de portugueses, americanos, alemães, árabes e outros, porém, apesar de ter representantes de todos estes povos, a origem da população atual é predominantemente italiana, em virtude dos colonos que se fixaram na terra, desde o século XIX.
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(*) Projeções Fonte:Prefeitura[21]Seade[22] |
População total: 205.473
- Urbana: 99,5%
- Rural: 0,5 %
- Homens: 49%
- Mulheres: 51%
- Densidade demográfica (hab./km²): 1.412
- Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 10,00
- Expectativa de vida (anos): 72,46
- Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 1,96
- Taxa de alfabetização: 96%
- Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,840
- IDH-M Renda: 0,801
- IDH-M Longevidade: 0,791
- IDH-M Educação: 0,928
- Produto Interno Bruto (PIB)
Fonte:SEADE/IBGE[22]
- Etnias
Cor/Raça | Percentagem |
---|---|
Branca | 84,3% |
Preta | 2,4% |
Parda | 12,0% |
Amarelo | 0,8% |
Indígena | 0,2% |
Fonte: Censo de 2000[carece de fontes]
[editar]Religião
- Igreja Católica Apostólica Romana: Desde o desmembramento da Arquidiocese de Campinas em 1976, a cidade passou a pertencer à diocese de Limeira. Americana tem uma tradição católica muito forte, dada a influência dos imigrantes italianos que ocuparam a região a partir de 1887. A primeira Igreja de Americana foi construída em meados de 1896, quando foi rezado uma missa em homenagem a Santo Antônio, que se tornou padroeiro da cidade. A cidade possui uma das maiores igrejas católicas construídas no estilo neoclássico do país, a Matriz Nova de Santo Antônio, que também é a maior igreja da diocese de Limeira.[23]
- Igrejas Protestantes e Evangélicas: A cidade possui os mais diversos credos protestantes, pentecostais e neopentecostais como a Igreja do Nazareno, aIgreja Apostólica Renascer em Cristo , a Igreja Presbiteriana, a Igreja Metodista, a Igreja Batista, a Igreja Assembléia de Deus, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, a Igreja Universal do Reino de Deus, as Testemunhas de Jeová, entre outras. Embora em menor número, vê-se um crescimento significativo destas na cidade. Com os imigrantes norte-americanos vieram também suas tradições e costumes, incluindo a religião, sendo em sua maioria presbiterianos e batistas.
[editar]Política
[editar]Prefeitura
Atualmente, o poder executivo na cidade é exercido, para o mandato 2009/2012, pelo prefeito Diego De Nadai(PSDB), pelo vice-prefeito Dr. Seme Calil Canfour e pelos secretários municipais nomeados pelo prefeito.
[editar]Câmara
A Câmara Municipal de Americana é composta por treze vereadores, e é dirigida pela Mesa Diretora, que é eleita pelos vereadores a cada dois anos. O atual presidente da câmara (2009/2010) é Cauê Macris (PSDB), e o vice-presidente Marco Antonio Alves Jorge (PDT).
[editar]Símbolos oficiais
[editar]Economia
Americana é hoje um importante foco de investimento nacional e internacional[carece de fontes]. Com mão-de-obraqualificada em diversos setores, o município destaca-se como um dos principais pólos fabricantes de tecidos planos de fibras artificiais e sintéticas da América Latina. Americana é a 72ª cidade mais rica do Brasil e a 4ª mais rica da Região Metropolitana de Campinas, exibindo um PIB de R$ 5,3 bilhões em 2007.[5]
[editar]Centros de compras
A cidade conta com três centros comerciais, sendo eles o Via Direta (shopping das malhas nas margens da Rodovia Anhanguera), Welcome Center e o Smart Mall.
[editar]Turismo
[editar]Portal da cidade
Em janeiro de 2009 foi concluída a construção do portal oficial do município,[24] visando recepcionar quem entra na cidade vindo da Rodovia Anhanguera. Aescultura foi encomendada pela prefeitura municipal ao renomado escultor curitibano Luiz Gagliastri que a desenhou visando representar o tema "princesa tecelã", uma vez que este é o apelido oficial do município.
O Portal contem um grande arco, que antes sustentado por dois gigantes nus, sendo um homem e uma mulher, ambos pintados em cor de laranja. Segundo o artista, a sua obra é repleta de simbolismos representando a história do município, dentre os quais destacam-se os seguintes:[25]
- Mapa dos Estados Unidos: Remete à imigração estadunidense ocorrida na região.
- Mapa da Itália: Homenageia os imigrantes que ajudaram no crescimento inicial da cidade.
- Melancia: Fruta trazida ao município pelos americanos.
- 13 Estrelas: Representam os estados que participaram da Guerra da Secessão, de onde são oriundos os imigrantes americanos.
- Lua: Representa o surgimento da nova cidade.
- Homem de Braços Abertos: Indica que a cidade sempre recebe de braços abertos os novos moradores.
- Homem e Mulher Gigantes: São as famílias que ajudaram no crescimento do município.
- Arco: É o símbolo da passagem de vilarejo para cidade.
- Rocha que prende as estátuas gigantes: Mostra que os homens fincaram suas raízes aqui.
- Sol: Representa a atualidade.
- Fonte: Significa o futuro, a renovação, a vida.
[editar]Parque ecológico
O Parque Ecológico Municipal de Americana "Cid Almeida Franco", foi inaugurado em 12 de outubro de 1984. Está localizado no final da Avenida Brasil, com uma área de 120 mil metros quadrados.[26]
O Parque Ecológico de Americana é um dos mais bem estruturados zoológicos do estado de São Paulo[26]. Atualmente uma das grandes finalidades do parque é utilizar os animais mantidos em cativeiro na realização de trabalhos de educação ambiental, evidenciando a grande responsabilidade da humanidade na sobrevivência das espécies animais e vegetais.
Atualmente o Parque Ecológico de Americana conta com um plantel de aproximadamente 500 animais (entre répteis,aves e mamíferos) de 100 espécies diferentes, sendo que mais de 80% deles pertencem a fauna brasileira. Muitos deles estão ameaçados de extinção, o que mostra a preocupação com o estudo e a conservação dos animais brasileiros.[26]
Além dos animais em cativeiro que recebem cuidados especiais (com recintos elaborados e alimentação específica), a área do Parque Ecológico recebe inúmeras espécies de aves livres e comuns na cidade, que encontram condições ambientais para sua sobrevivência. O número de visitantes tem sido cerca de 500 mil por ano.[26]
[editar]Jardim Botânico
Inaugurado em Outubro de 2007, o Jardim Botânico "Prefeito Carrol Meneghel" possui 85 mil metros quadrados e está situado em uma área anexa ao Parque Ecológico da cidade. Juntos, formam a maior área verde do município, com 210 mil metros quadrados.[carece de fontes]
A vegetação do Jardim Botânico foi inicialmente formada por 8,5 mil mudas de espécies arbóreas nativas e exóticas, das quais 7 mil foram plantadas pelo Supermercado Big como medida compensatória ao desmatamento ocorrido na ocasião da construção do estabelecimento comercial. Entre as espécies existentes no local, estão: cedro, dedaleiro, ipê-amarelo, ipê-roxo, mirimdiba, guapuruvu e paineira rosa. O córrego do parque, que se estende pela Avenida Brasil até oRibeirão Quilombo, nasce dentro do Botânico. Esta nascente foi utilizada para a construção de um pequeno espelho d'água dentro do parque.[carece de fontes]
Além da vegetação, a área possui pista de caminhada, trilhas, bancos de concreto, parque infantil, sanitários, estação de ginástica, estufa de produção de mudas e viveiros. São dois quilômetros de rede de iluminação interna que possibilitam passeios noturnos, até as 21 horas.
[editar]Matriz Nova de Santo Antônio
Os cerca de três milhões de tijolos, 30 metros de largura, 80 metros de comprimento, 22 metros de altura na nave central, 50 metros de cúpula e 42 metros de piso, revelam a imponência da Matriz. Além desta gigantesca estrutura arquitetônica em estilo neoclássico, a igreja guarda um rico patrimônio de arte sacra. Suas paredes e teto têm pinturas que são verdadeiras obras de arte, pintadas pelos irmãos Pedro e Uldorico Gentilli. Pedro Gentilli começou a trabalhar em 1961 e acabou morrendo envenenado pela tinta que usava em 8 de agosto de 1968. Adoeceu quando pintava o quadro da morte de São José, que foi mantido inacabado. A obra da pintura da igreja continuou com seu irmão Uldorico Gentilli, que terminou o trabalho em 1972. Além da pintura, esculpiu doze imagens para o lado externo da cúpula. Destas imagens, oito medem 3,4 metros de altura e quatro medem 2,40 metros. As figuras foram modeladas em barro e depois fundidas em cimento. Mais tarde, em 1959, foi instalado em cima da cúpula uma imagem de Santo Antonio com 4,10 metros de altura, junto com os sinos. De cada janela foi feito um vitral com um dos dez mandamentos, feitos por diversos artistas, seguindo as imagens bíblicas, já selecionadas pelo monsenhor Nazareno Maggi. A pintura foi feita em vidros importados da Alemanha, que foram cozidos no fogo. A igreja tornou-se um dos principais pontos turísticos da cidade. Está em andamento o projeto de transformação da igreja em Basílica.[23][27]
[editar]Festa do Peão
O rodeio de Americana teve início em 1987, através da parceria entre o CCA (Clube dos Cavaleiros de Americana) e Zé do Prato, considerado um dos maioreslocutores de rodeios do Brasil. A ideia da festa surgiu durante uma romaria de Beto Lahr, atual presidente do CCA, à Bom Jesus de Pirapora.
O primeiro rodeio de Americana aconteceu no recinto da Fidam (Feira Industrial de Americana). O evento, que começou com público de pouco mais de 25 mil pessoas, hoje atrai uma multidão superior a 400 mil pessoas. Atualmente a festa acontece no Parque de Eventos do CCA, localizado na Rodovia Anhanguera, km 121.[carece de fontes]
Um dos aspectos de grande destaque da Festa do Peão de Americana é sua estrutura. A arquibancada montada ao redor da arena é considerada a maior daAmérica Latina[28]. Além disso, há um grande número de camarotes decorados e que dão com acesso a um lounge tematizado em estilo country. Outra facilidade é sua praça de alimentação que oferece variedades gastronômicas para todos os gostos.
A Festa conta anualmente com a presença de artistas famosos da música sertaneja e do pop nacional que se apresentam em shows exclusivos para o evento. Para representar a religiosidade e a tradição da cidade, foi montada a Vila Aparecidinha, onde fica a Igrejinha de Nossa Senhora Aparecida onde, antes da montaria, peões e público fazem seus pedidos.
A qualidade do seu Rodeio já rendeu prêmios para Americana. O principal deles foi o título de "Melhor Festa do Peão do Brasil", através do troféu Arena de Ouro. A cidade ainda carrega o título de "Melhor Comissão Organizadora" e do "Melhor Público de Rodeio".
Um dos orgulhos do Clube dos Cavaleiros de Americana é o fato de que, desde a criação da Festa, entidades assistenciais são beneficiadas com direito a participarem do evento através da colocação de barracas dentro do Parque como forma de arrecadar fundos para seus trabalhos, cumprindo assim a intenção inicial do Rodeio.
[editar]Infraestrutura
[editar]Urbanização
O município de Americana possui 95% de suas ruas asfaltadas, 95% de casas com rede de água e esgoto, 100% das residências com iluminação pública e 85% de seu esgoto é tratado. A coleta de lixo atende 98% da cidade, contando residências, indústrias e hospitais. A coleta seletiva está sendo gradualmente implantada no Município.[carece de fontes]
Americana, com pouco mais de 200 mil habitantes já apresenta sinais de problemas de cidades grandes, como o trânsito pesado. Os horários entre 6:00 e 8:00, entre 11:00 e 14:00 e entre 17:00 e 20:00 são os que apresentam maior tráfego de automóveis na cidade.[carece de fontes]
[editar]Segurança
Há o policiamento realizado pelos 191 policiais pertencentes ao 19º Batalhão da PM do estado de São Paulo. Americana tem 15 delegados, 27 escrivãos, 40investigadores e 257 guardas municipais da GAMA (Guarda Municipal de Americana).
O Corpo de Bombeiros se enquadra na categoria 1 como um dos mais bem aparelhados do Estado de São Paulo, com um contingente de cerca de 30 homens, que operam com duas viaturas de resgate (UR-485 e UR-250) e três de combate a incêndios (AB-346, ABE-05 e AT-177).
[editar]Saneamento
A água de Americana é tratada pelo Departamento de Água e Esgoto (DAE), que a captura do Rio Piracicaba numa taxa de 900 litros por segundo. Em seguida, a água recolhida é encaminhada para o processo de tratamento em uma das duas Estações de Tratamento de Água da cidade, que tratam cerca de 77 milhões de litros de água por dia e a distribuem para mais de 60 mil residências do município.[carece de fontes]
Devido à presença de Cyanobactérias e algumas espécies de algas, a água de Americana é tratada com carvão ativado (10 ppm), uma vez que o prévio tratamento com cloro ou sulfato de cobre provoca estresse nestes organismos, o que pode causar a liberação de toxinas. O tratamento com carvão ativado não oferece nenhum risco à população.
Durante todo o tratamento são realizadas análises de controle operacional que visam aferir a eficiência de cada fase do processo empregado. Diariamente são feitas coletas em vários pontos da cidade com a finalidade de se realizar análises físico-químicas e microbiológicas no intuito de garantir a qualidade da água distribuída e a conformidade com a legislação federal vigente (portaria 1469 – FUNASA – MS).
Além de todo o controle laboratorial utiliza-se como auxiliar um lago de controle biológico de qualidade, onde espécies sensíveis de peixes detectam as menores variações nos aspectos físico-químicos da água tratada. [29]
[editar]Educação
- Escolas estaduais
São 38 estaduais de 1º e 2º graus, um centro estadual de ensino Supletivo (Ceesa), um Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (ETE Polivalente).
- Escolas municipais
São duas escolas de ensino fundamental (EMEF), 31 Escolas de Ensino Infantil (EMEIs), quatro Centros Integrados de Educação Pública, um centro Atendimento Integrado à Comunidade (CAIC), doze creches e quatro Casas da Criança (Ensino Infantil Integrado).
- Escolas particulares
São nove de 1º e 2º graus, 35 de educação infantil e duas de educação especial.
[editar]Escolas técnicas e profissionalizantes
- Colégio Cezanne
- Escola Técnica Estadual Polivalente de Americana (ETEPA)
- Colégio Politec
- Colégio Bandeirantes
- Colégio D. Pedro II
- Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (SENAI)
- Serviço Social da Indústria (SESI)
- Centro de Capacitação Profissional (CECAP)
- Colégio Salesiano Dom Bosco
- Colégio Antares
- Colegio Anglo Campinas - Unidade Americana!
[editar]Faculdades
- Faculdade de Americana (FAM)
- Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL)
- Faculdade de Tecnologia de Americana (FATEC Americana)
- Instituto de Ensino Superior de Americana (IESA)
[editar]Transportes
[editar]Ônibus e táxi
O transporte coletivo urbano é feito pela empresa Viação Princesa Tecelã (VPT) e pela Viação Cidade de Americana (VCA).
Diariamente circulam 50 linhas na cidade, sendo atendidas com 109 ônibus, transportando em média 14 milhões de passageiros por ano. Além das linhas intermunicipais gerenciadas pela EMTU-SP.[carece de fontes]
A cidade conta com um terminal rodoviário que atende 71 mil pessoas por mês para linhas de ônibus intermunicipais e interestaduais.[carece de fontes]
Americana também conta com uma frota de 102 taxis.
[editar]Aeroporto de Americana
O Aeroporto de Americana é um importante referencial do tráfego aéreo da região, possui pista asfaltada, iluminada (para vôos noturnos), com balizamento e dimensões de 1200x30 metros.
São realizados cerca de 260 pousos e decolagens mensalmente. Em aprovação no SERAC-4 e na ANAC o Plano Emergencial para Acidentes Aeronáuticos e o Plano Básico de Zonas de proteção e de Ruído. Seu projeto de revitalização encontra-se em andamento.
[editar]Rodovias
- SP-304 - Rodovia Luís de Queirós
- SP-330 - Rodovia Anhanguera
- Principais vias
- Avenida da Saudade
- Avenida Brasil
- Avenida Cillos (saída na SP-304)
- Avenida Campos Salles
- Avenida Iacanga (saída na SP-304)
- Avenida Pascoal Ardito
- Avenida Antônio Pinto Duarte (saída da Rodovia Anhanguera)
- Avenida Dr. Antônio Lobo
- Avenida Nossa Senhora de Fátima
- Avenida Abdo Najar
- Avenida dos Bandeirantes (saída na SP-304)
- Avenida da Amizade
- Avenida da Saúde
- Avenida Paulista
- Rua São Vito
- Rua Carioba
- Rua Dom Pedro II
- Rua Fernando de Camargo
- Rua 30 de Julho (parte dela no calçadão)
- Rua Dom Bosco (saída na SP-304)
[editar]Saúde
A cidade é privilegiada no atendimento às necessidades de saúde da população, graças aos investimentos da Prefeitura na manutenção de um dos melhores e mais bem equipados hospitais públicos, dos 20 postos de saúde e uma policlínica, que formam uma rede bem aparelhada para o atendimento ao município.
Além dessa rede municipal que oferece atendimento gratuito, tem o reforço de seis hospitais particulares, dando uma ótima relação leito/habitante[carece de fontes], acima da recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
- Hospitais
- Particulares
- Hospital Unimed
- Hospital Cliníca São Lucas
- Hospital São Francisco
- Serviço de Assistência Médica de Americana (Samam)
- Serviço Espírita de Assistência e Recuperação de Americana (SEARA)
- Públicos
- Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi
- Hospital Infantil André Luis
- Hospital Dia Luiza da Motta Tebaldi
[editar]Cultura
[editar]Teatros
- Teatro de Arena Elis Regina
Construído em 1981, o teatro que outrora foi palco de apresentações de vários artistas, permaneceu por mais de uma década em total abandono, tornando-se ponto de prostituição e uso de drogas. Em 2000 iniciaram-se as obras de reforma, que por motivos financeiros só foram concluídas quatro anos depois, sendo reinaugurado em 22 de setembro de 2004. A intenção dos engenheiros com o projeto de remodulação do teatro era dar a ideia de um circo, um local de espetáculos alegre e de múltiplas atividades. Para tal o teatro foi coberto com uma lona branca em arco, que trouxe uma característica ímpar, além de um tom de leveza e brancura. O teatro oferece 1100 cadeiras na platéia coberta, 02 camarins e amplo estacionamento.
- Teatro Municipal Lulu Benencasse
Inaugurado no ano de 1988, o Teatro Municipal ocupa o prédio do antigo "Cine Brasil", que por décadas foi um dos principais pontos de encontro dos jovens americanenses. Desde sua inauguração tem abrigado grandes apresentações culturais como espetáculos e festivais de teatro, dança e música, além de atividades de cunho social e projetos de valorização das artes por artistas da cidade e região. Depois de pesquisarem a melhor locação em cidades de todo o Brasil, os produtores do filme "Por Trás do Pano" (Brasil, 1999, com Denise Fraga) decidiram pelo Teatro "Lulu Benencase" porque a sala possui as características típicas de um teatro tradicional, despertando no imaginário do público a paixão por esta expressão artística. O teatro tem capacidade para 824 lugares.
[editar]Biblioteca municipal
A Biblioteca Municipal "Professora Jandira Basseto Pântano" foi fundada em 25 de outubro de 1955. Ocupa o antigo prédio do Grupo Escolar "Dr. Heitor Penteado", na praça Comendador Müller, ao lado da Matriz de Sato Antônio. Possui aproximadamente 41.429 livros de Assuntos Gerais e 9051 livros Infanto-Juvenis, totalizando 50.480 livros (junho de 1999). Com um acervo de periódicos de 114 títulos totalizando 24445 fascículos e 46 revistas infantis totalizando 3.252 fascículos. A média de público mensal no ano de 1998 foi de 600 pessoas, sendo o período da tarde o de maior movimento. Possui seu quadro de associados com 31900 sócios inscritos até dezembro de 1998.
A biblioteca leva o nome da professora Jandyra Basseto Pântano, nascida em 27 de outubro de 1916, em Villa Americana. Fez seus primeiros estudos nas Escolas Reunidas, uma das primeiras escolas fundadas na cidade. Concluiu o curso normalista em Campinas. Em janeiro de 1938 foi nomeada para exercer o cargo professora substituta efetiva do Grupo Escolar "Dr. Heitor Penteado". Na escola passou 22 anos do magistério como professora primária dando exemplo de assiduidade e trabalho. Ela conquistou seus alunos pela firmeza de caráter e bondade de coração. Trabalhou com todas as séries, mas a de sua preferência foi sempre o quarto ano, pois com esses alunos a suas preocupação era prepará-los para a vida. A professora aposentou-se em 9 de março de 1968 e morreu em 7 de junho de 1988. Mesmo depois de largar o ensino oficial, Jandyra Basseto continuou recebendo alunos em sua casa. Ela chegou até a alfabetizar adultos e a ajudar alunos carentes.
[editar]Museus e espaços culturais
- Museu de Arte Contemporânea (MAC): Fundado no ano de 1978, localiza-se no prédio anexo à Biblioteca Municipal. O acervo do MAC é composto por cerca de 260 obras de artistas modernos contemporâneos entre pinturas, esculturas, gravuras, desenhos, fotografias e instalações. No local há exposições de artistas locais e de outras cidades. Promove mostras periódicas de seu acervo, bem como de artistas contemporâneos de todo o país, além de palestras, oficinas e workshops de artes. Possui também uma biblioteca que atende estudantes, artistas e demais interessados em artes plásticas. Realiza anualmente um concurso de âmbito nacional, o "Prêmio Revelação de Artes Plásticas" que premia a produção de artistas jovens. O Museu de Arte Contemporânea de Americana tem oferecido de forma gratuita, desde o ano 2000 o atendimento didático aos alunos das escolas que tenham interesse em visitar as exposições realizadas.
- Museu Histórico e Pedagógico "Conselheiro João Carrão"
O Museu encontra-se na sede da antiga fazenda Salto Grande, um prédio do século XVIII, construído em taipa de pilão, com estrutura e fundações em madeira de lei, em estilo colonial mineiro, uma das mais antigas construções de toda região. Localizado na confluência dos rios Atibaia e Jaguari, o museu abriga um acervo diversifiado, formado por fotografias, mapas, objetos históricos, máquinas, mobiliário, instrumentos de tortura usados pelos capatazes para castigar os negros que trabalhavam na fazenda, e outros objetos, sempre buscando contar um pouco da história da consolidação da cidade, de seu povo e dos períodos históricos que ela presenciou. Ao lado do prédio localizava-se asenzala dos escravos, que desabou durante uma tempestade que atingiu a região. O prédio é tombado pelo Condephaatdesde 1982, e no momento está fechado para restauração.
- Casa de Cultura Hermann Müller
Localizada na antiga casa da Família Müller, a Casa de Cultura, vinculada a Secretaria de Educação e Cultura, tem como objetivo fomentar a produção cultural, oferecendo a população um espaço de lazer e atividades. O local é um recanto de rara beleza natural que chegou ao apogeu de seu desenvolvimento têxtil, arquitetônico e paisagístico, sob a administração de família Müller. Estes proprietários, de origem alemã, transportaram para a localidade toda a concepção de urbanização baseada num estilo que se materializou nas edificações das fábricas, residências patronais, hotéis, escolas, cooperativas e moradias dos operários. Carioba oferecia inúmeras possibilidades de educação e lazer em meio a uma intensa participação cultural. Por várias décadas o bairro foi o centro da atividade têxtil, até que em meados de1940 o setor começou a se difundir em Villa Americana. As pessoas que nasceram em Carioba se empenharam pela preservação do conjunto arquitetônico, mas, durante a década de 1980, após o pedido de tombamento junto ao Condephaat ter sido arquivado, Carioba teve grande parte de seus prédios demolidos, principalmente as construções operárias. O acervo remanescente é hoje de propriedade do poder público.
- Estação Cultural
Funciona no antigo prédio da Estação Ferroviária de Americana, fundado em agosto de 1875 e que foi doado pela Fepasa para a Prefeitura Municipal. Com o fim do transporte ferroviário de passageiros, a estação foi entrando num processo de degradação que culminou na transformação do prédio em moradia de mendigos, menores e usuários de drogas, que inclusive a utilizavam como banheiro. Além do incômodo cheiro de urina, a estação atraía animais peçonhentos devido ao mato alto nos trilhos. Esta situação estendeu-se até 2004 quando foi restaurada e finalmente reinaugurada, no dia 22 de dezembro. Desde então nomeada como "Estação Cultural" está abrigando projetos da Secretaria de Cultura e Turismo da cidade, como o Raízes e o Arte na Praça. O espaço conta ainda com áreas destinadas a Casa do Artesão, Cine Clube, salas de exposições e balcão de informações turísticas. A reforma da Estação foi uma parceria entre a Prefeitura Municipal e o Projeto de Revitalização da Área Central de Americana.
- Arquivo Histórico Municipal
Instalado na antiga escola do bairro Carioba, foi inaugurado no dia 27 de agosto de 2001, data oficial da fundação do município (1875). O vasto e precioso arquivo de documentos oficiais, desde a fundação da Fábrica de Tecidos Carioba no ano de 1875, que coincide com a inauguração da Estação Ferroviária do Município, que contou com a presença de D. Pedro II, esta reunido em tradicional prédio, para pesquisa de estudantes, historiadores e demais interessados, onde também serão mantidas exposições permanentes. Como primeira etapa, foi providenciado a recuperação e adaptação do velho prédio. Na segunda etapa aconteceu o penoso trabalho de reunir e selecionar documentos que marcaram mais de 125 anos de história do nosso município, em parceria da Administração com o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural de Americana (Condepham).
[editar]Orquestra Sinfônica e Banda Municipal
Criada em 1987 ainda como Orquestra de Câmara ela reunia pouco mais de 10 músicos com repertório voltado para o clássico e a música barroca. Mantida totalmente pela Prefeitura Municipal, se tornou Sinfônica em 1997, com a contratação de mais músicos completando os naipes de cordas, sopro de madeira emetal. Fazem parte da orquestra 44 músicos profissionais. A orquestra desenvolvende vários trabalhos que visam a valorização e a aproximação do público com amúsica sinfônica. Destaca-se o "Encontro com a Sinfônica", dedicado as crianças e jovens que têm oportunidade de conhecer de perto o funcionamento de uma orquestra, os instrumentos musicais e o seu repertório. O Movimento Corais tem oferecido a oportunidade de participação dos vários corais existentes na cidade em concertos com a própria orquestra. Os concertos Clássicos são dedicados a execução das obras dos grandes mestres da música sinfônica. A orquestra também gravou um CD com a dupla Sá & Guanabira. Recentemente, foi lançado o segundo CD intitulado "Caipira Clássico" onde, em parceria com os violinistas Paulinho Nogueira e Laércio Ilhabela, recria alguns clássicos da verdadeira música caipira brasileira em arranjos sinfônicos. A Banda Municipal "Monsenhor Nazareno Maggi" foi fundada em novembro de 1973, e tem uma importante trajetória cultural de valorização da música de boa qualidade, com apresentações e participações em festivais, além de colecionar vários prêmios em concursos por todo o Brasil e revelar novos talentos.
[editar]Esporte
No futebol a cidade está representada pelo Rio Branco Esporte Clube fundado em 4 de Agosto de 1913. O Rio Branco disputava a série A do Campeonato Paulistadesde 1992 e foi rebaixado em 2007. Em 2009, retornou para a Série A-1 do Campeonato Paulista, mas em 2010, novamente foi rebaixado. Seu estádio é o Décio Vitta que tem capacidade para 15 mil pessoas.[carece de fontes]
No dia 15 de outubro de 2010, foi anunciada a mudança do clube-empresa Guaratinguetá Futebol LTDA para a cidade[30], que contará à partir de 2011 com duas equipes de futebol. O clube passará a se chamar Americana Futebol Ltda., e terá como mascote a águia "Zá Merica"[31].
Americana é a cidade do Nadador Paraolímpico Danilo Binda Glasser. Ganhador de duas medalhas de bronze nas Paraolimpíadas de Sydney 2000 e Atenas 2004. Recordista Mundial Paraolímpico dos 50 Livre em piscina curta na classe S10. Ganhador de 12 medalhas Pan-Americanas, sendo 9 de ouro, 1 de prata e 2 de bronze. Foi eleito pelo COB o melhor atleta paraolimpíco do Brasil em 2000.
[editar]Calendário oficial
Data | Nome | Observações |
---|---|---|
17 de março | Dia do Façonista | Homenagem aos façonistas |
18 de maio | Dia da Defesa da Indústria têxtil americanense. | Relembra a importância da industria têxtil no município |
2 de junho | Dia da Comunidade Italiana | Homenagem aos descendentes de italianos |
13 de junho | Dia de Santo Antônio, Dia da Princesa Tecelã | Feriado municipal |
30 de julho | Criação do Distrito de paz de Villa Americana | |
Entre 17 e 27 de agosto | Semana Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural | Relembra a importância de se preservar o patrimônio histórico do município |
27 de agosto | Fundação de Americana | Data da inauguração da estação ferroviária |
20 de setembro | Dia do Guarda Municipal | Homenagem aos guardas municipais |
12 de novembro | Dia da criação do município de Villa Americana | Emancipação política de Americana |
AS IDEIAS DESSE BYANO FODA O CAR ANUM TRTABALHA E FICA AE NA NET SEM FAZER NADA !
ResponderExcluirKKKKKKKKKKKK -
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